quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Hipocrisia do Reveillon

Para falar a verdade, acho hipócrita o Réveillon. As pessoas se beijam, abraçam e desejam um “Feliz Ano Novo”. Os inimigos voltam a falar, os amantes juram que as brigas acabarão, os gordos afirmam que a dieta iniciará... A idéia é legal, um dia para fazer o que não se faz, mas a prática é diferente. A amizade não volta como antes, as brigas continuam, a dieta não inicia... Um ano é muito tempo!



Eu me pergunto, porque não desejamos um “Feliz Dia Novo”? Porque não fazemos de cada pôr-do-sol uma oportunidade de, junto ao travesseiro, rever o dia. É mais fácil corrigir os erros de um dia a corrigir os erros de um ano. Mas, por outro lado, dá mais trabalho. É mais trabalhoso rever todo o dia de hoje, fazer promessas para todo amanhã, perdoar diariamente... Mas é no exercício diário que encontramos a excelência em viver bem, em ser e estar feliz.



Então, desejo a você, meu amigo, um “Feliz Dia Novo”!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Vaidade Feminina

É claro que eu queria ser bela como Deborah Seco e sexy como a Juliana Paes. Nenhuma mulher é louca de dizer o contrário. Do mesmo modo, ninguém dirá que não gostaria de ter a fortuna do Eike Batista. (Fico imaginando o nível dos respectivos pares). Mas e eu, assim como a maioria das mulheres, que não tenho o padrão “Deborah Paes” de qualidade? Será que por conta dos quilos a mais serei sujeita a eterna infelicidade e nunca terei alguém para amar? Será que por causa dos traços mais fortes da imperfeição nunca sairei de casa e atrairei os olhares e os desejos do sexo oposto? Minha resposta é não e, diga-se de passagem, não tenho a menor dúvida disto!

Alguns anos atrás a mulher tinha grande dificuldade em ser “algo a mais” que mãe-dona-de-casa ou professora. Não estou dizendo que estas duas funções são menos importantes, na verdade, acredito que são as duas mais importantes na formação de qualquer ser humano digno. Porém, se a mulher queria algum reconhecimento extra, era preciso vencer os concursos de beleza. Enquanto isto, os homens conseguiam atingir seus objetivos pessoais sem a utilização da beleza física. Acredito ser este o motivo das mulheres serem muito mais vaidosas que os homens.

Deve ser muito gratificante ser miss, mas não é pré-requisito para ser feliz. Eu possuo uma beleza “normal” nunca conseguirei ser destaque apenas utilizando o físico. Isto não me deixa infeliz, pois tenho que a certeza que conseguirei o “algo a mais” utilizando a capacidade de pensar e ser agradável.

Mas qual é o fundamento das inúmeras preocupações com a estética? O problema é que a sociedade ainda apresenta a tradição antiga (mesmo inconsciente) que, quando a mulher quer o reconhecimento ou uma condição financeira melhor, tem que ser bela. (As belas ganham algum concurso de beleza e tem maiores chances de casar com um homem rico). Ainda acreditamos que, para ser admirada, amada, precisamos ser belas e magras, uma Barbie. Nós mulheres, vivemos uma busca irracional e incansável pela beleza, uma não aceitação das gordurinhas, das rugas, dos cabelos rebeldes, dos olhos e cabelos castanhos... Não acreditamos que nossa capacidade está além da beleza física.

Tenho a certeza que não posso mudar o mundo, apenas posso mudar o meu mundo, a minha maneira reagir com o espelho. Quando olho no espelho minhas gordurinhas elas não mais são vistas como um desvio de conduta ou um atestado de “eterna gorda infeliz”, muito pelo contrário, retratam minha conduta de ser trabalhadora da mente, de ser alguém que acredita que tem um “algo a mais” além do físico. Ao contrário de muitos, posso usar a paródia sem a menor dúvida: “Quem me conhece me compra!”.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Um dia com o cão

Era uma quinta-feira, assim como várias outras quintas-feiras. O dia começou normal. Acordei às 06:00, quer dizer, Totó e Tatá me acordaram. Eles sempre me acordavam neste horário, pedindo por um pouco de ração e cafuné. Mas este dia realmente foi diferente. Em torno de 10:00 da manhã, recebo a notícia que na próxima segunda-feira teria que me apresentar em Anápolis, 50 km de Goiás. Isto pode ser normal, principalmente para uma engenheira civil que escolheu como opção de vida o “trecho”. Mas uma engenheira civil “trecheira” principiante não era tão fácil sair do norte de Minas com uma bagagem pesada: dois vira-latas. Eles não eram tão pesados, ao todo menos de cinco quilos, mas não foi fácil conseguir uma empresa de transporte que aceitasse carregá-los. Resumindo, após muitas ligações nos 0800 e 0300 das empresas de transporte consegui uma linha de ônibus clandestino até Belo Horizonte, com eles, pagando a passagem eles levam tudo (não subestimem o uso da palavra tudo).
Entrei no ônibus. No começo tudo foi lindo: “Nossa, que gracinha, eles são tão lindos e quietinhos!”. Eles realmente são lindos e quietinhos, principalmente se meu pé estiver na caixa de papelão com eles e durante o efeito do “dramim“ . (Tentei comprar aquelas caixas para o transporte de animal, mas em uma cidade que não se vende alface, encontrar um objeto destes é impossível.) De repente, Totó dá sinais que está acordado: Totó ejetou massa sobre a Táta. O resultado foi um cheiro imaginável no ônibus. Totó conseguiu deixar o ônibus todo perfumado.
Poucos minutos depois, chega o cobrador, um gordo mal-humorado gritando: “Tira estes cachorros daqui! Cadê o cartão de Vacinas? Eles deveriam estar em caixa apropriada e parcialmente sedados.” O cobrador tinha razão, a lei é esta, mas se o ônibus é clandestino, as leis não tem a mesma validade, este foi meu argumento. Retruquei que ele deveria ter averiguado isto quando eu entrei no ônibus e não no meio da estrada. Aceitei a exigência do cobrador e levei meus pobres e indefesos pequenos-cães para o maleiro do ônibus. O cobrador não satisfeito continuou a me xingar. Eu sei fazer qualquer coisa, menos ficar quieta, e retruquei: “Aqui ninguém é santo! Todo mundo está ilegal, o ônibus é ilegal, seu serviço é ilegal!” Apontei para o motorista, quando entrei no onibus e disse: “O serviço dele é ilegal!”. Não sendo o suficiente, continuei: “Não vem querer dar uma de marido traído, que você não é!”.
Após minha crise de mãe adotiva de dois vira-latas, fiquei com tanto medo do cobrador vingar de mim que todas as vezes que o ônibus parava eu descia para averiguar se o cobrador não estava judiando de Tatá e Totó. Detalhe: o ônibus parava a cada quilometro para fazer entrega de cigarro do Paraguai. Eu descia junto para verificar se eles não deixariam Totó e Tatá de brinde.
Na primeira parada, Totó e Tatá estavam com a carinha mais feliz do mundo, conseguiram pular da caixa de papelão que estava sem tampa e aventurar pelas malas, e dormir no meio de um colchão de alguém. Fiz minha gambiarra e consegui impedir que Totó e Tatá saíssem da caixa, mas meu coração estava apertado, assim como eles lá dentro. Nas outras paradas só analisava se estavam realmente presos, respirando e salvos do gordo mal-humorado. Resumindo a historia, não dormi a noite inteira, o ônibus saia às 20:00 do norte de Minas e chegava às 6:00 em Belo Horizonte. Consegui chegar em BH, mas minha difícil trajetória não acabou.
Meus pais, após muita chantagem emocional, chegariam em BH somente às 09:00. Eles resolveram me buscar e carregar no carro Totó e Tatá, mas isto não foi fácil, precisei aceitar a todas as condições deles. Uma delas, meu pai quis comer naquela padaria, com aquele pão-de-queijo que não tem banheiro. O pequeno detalhe: consegui ir ao banheiro ao meio-dia na estrada. Enquanto esperava pelo meus pais na praça da Liberdade, a Disney para Totó e Tatá, terra, gente e comida; para mim, sem banheiro, muita bagagem, sem comida e com a mão suja. Consegui ir para minha cidade. Na estrada não dei comida para Totó e Tatá. E se meu pai tivesse uma crise de gordo cobrador de ônibus? Gordo ele sem dúvidas já é; cobrador de ônibus mal humorado, não. Ganhei uma tremenda cólica, resultante da ejeção líquida e sólida que não fiz na manhã de sexta. Mas o resultado foi muito legal: meu primo de sete anos adotou Totó e Tatá e eu acordei no domingo sem ninguém para dar ração. Foi triste para mim, para os dois protagonistas desta história, não. Ganharam três tias, um pai, um tanto de visita e um tanto de flor para morder. Agora, o próximo texto, será das lembranças de minha tia e seu canteiro de copo-de-leite... Totó e Tatá são impossíveis. Os colegas de ônibus clandestino que digam...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bolsa Prada

Gosto de sair e ficar observando as pessoas e suas reações. É muito claro, pelo menos aos meus olhos, que muitas vezes exageramos. Exageramos quando colocamos o som muito alto no carro, desrespeitando as outras pessoas que não querem escutar aquela música (diga-se de passagem, que a maioria das músicas são extremamente bregas,mas dançamos e escutamos: ou rimam amor com dor ou chão com popozão). Ultrapassamos o limite da razão quando acreditamos fanaticamente em algo: time de futebol, crenças religiosas, política, endeusamento de seres humanos que estão na mídia... Caímos na futilidade quando colecionamos em nosso corpo as intervenções cirúrgicas, ou em nossa mente, o desejo de sermos diferentes do que somos. Exemplo máximo: Maicon Jackson. Tudo em exagero não é saudável, a bebida, a comida, o sexo... Eu me pergunto, por que fazemos isto? Não tenho dúvidas, exageramos porque somos extremamente carentes e inseguros em algum outro aspecto.

Nós, seres humanos temos a necessidade de sentirmos úteis, admirados. Todo mundo tem um caso para contar que vai se sentir o máximo: ganhei três campeonatos seguidos com o time da escola, namorei duas garotas ao mesmo tempo, passei no vestibular sem fazer cursinho, meu filho é o mais bonito da escola, meu alqueire de terra é o que mais produz na região... Todos nós temos algo que nos faz sentir especial, algo digno de admiração ou, no mínimo, algo que renda um caso de quinze minutos. Eu me sinto o máximo quando conto que sai da faculdade e passei com a segunda maior pontuação em um concurso para engenheiro civil entre 1200 inscritos. Contamos nossas proezas, algo de destaque, porque não queremos ser o patinho feio da sociedade. O problema é que, nem sempre, conseguimos apresentar este nosso lado digno de admiração. A sociedade hoje está cada vez mais distanciando os homens. Estamos distantes quando, trocamos a conversa na rua pela companhia silenciosa da novela. Vibramos com as conquistas do personagem fictício da novela, personagem que possui um padrão de beleza, inteligência e esperteza, que, no mínimo, 98% da população não atingiremos. Esquecemos de vibrar com nossas pequenas conquistas, mas que são nossas e frutos do nosso suor.

E os bailes hoje: ninguém enxerga, ninguém ouve, ninguém fala. Impossível uma conversa em um local com o som tão alto, ou ver o salão em meio a tanta fumaça. Não conseguimos mais o respeito e a admiração que necessitamos pela troca de olhares, pelos passos corretos durante a dança, pela elegância nos gestos. Começamos a nos exibir pelo corpo. Grifes passam a ser artigo essencial no guarda-roupa. Afinal, precisamos mostrar que somos bem-sucedidos pela quantidade de etiquetas. Nós, mulheres, colocamos a saia cada vez menor, ninguém vai me admirar se não for pelos palmos de coxas descobertas. Antes brilhavam os olhos com alegria, era mais natural, hoje brilham as roupas. Não olhamos mais nos olhos.

Em caso de jogo de futebol, sempre tem um mais exagerado, um que vai quebrar um copo, dar um grito e um pulo desproporcional. Queremos mostrar que amamos o time mais que qualquer coisa. Realmente acredito nisto, pois não nos amamos.

Isto, sem dúvidas, me deixa triste. Por que mesmo com tudo isto observado, não deixo o computador e vou à procura de alguém para conversar? Não tenho tempo para isto, preciso apresentar um bom trabalho para meu chefe, ganhar uma promoção e comprar uma bolsa Prada.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Universo Masculino

Nós, mulheres, queremos que os homens nos entendam. Queremos que eles não reclamem do atraso, provocado pelo tira-e-põe de roupas, pela maquiagem, pelos cremes... Queremos que eles não reclamem da quantidade de xampu ou do tamanho da mala. Na verdade os homens nunca entenderão o porquê de tanta coisa. Os homens não entendem o motivo de usarmos duas qualidades de xampu, um é o de uso semanal, anti-resíduo, outro o de uso diário. Com certeza, vários deles custam bem mais do que uma caixa de cerveja em lata ou o ingresso para o Maracanã. (Em caso de xampu caro, entra um terceiro xampu, o barato, neutro, para limpar o cabelo.) Homens são muito mais práticos: quando muito tem duas cores de sapato, o marrom e o preto, que combinam com todas as suas blusas e calças. Engana quem diz que os homens não reparam na nossa roupa: dão notícia do tamanho do decote ou do comprimento da saia. Não adianta querer que os homens diferenciem o vermelho-amora do vermelho-paixão. Nós, mulheres, queremos que os homens nos entendam, mas não queremos entendê-los. Chegamos a dizer que eles são insensíveis, arrogantes, que não gostam de nós... Mas e nós mulheres, o que fazemos para entendê-los?

Somos inflexíveis para assistir ao jogo de futebol, simplesmente dizemos que não gostamos. E Formula 1, chega a ser o maior desrespeito com a natureza feminina. Não jogamos sinuca, vídeo game, não corremos de kart e não fazemos o menor esforço para aprender. Esquecemos que este é o universo masculino. Esquecemos que os interesses são distintos, apenas cobramos que eles mudem, mas nós não mudamos em nada.

Eu trabalho com muitos homens, sou engenheira civil, para ser agradável torna-se necessário saber um pouco de futebol. Foi assim que resolvi começar a assistir aos jogos e conhecer o Brasileirão. Não sabia que é tão interessante o futebol! Primeiro, tem muito homem, o que já é um bom começo. Depois tem muito jogador de futebol que não é de se jogar fora, muito menos suas coxas (e que coxas!). Acompanhar o campeonato é um ótimo começo para uma paquera. Quando digo que sou Flamenguista, outro Flamenguista solteiro já se aproxima. Torcer pelo mesmo time funciona como referência de caráter. Quando torço por time diferente o cara vai querer convencer que o time dele é o melhor, vai querer se exibir. O homem gosta da tarefa da conquista. Elogiar o jogador de futebol, outro homem, deixa o gatinho inseguro. Ponto para a mulher: quinze minutos de atenção garantidos. Tem homem que sai com cachorro porque as mulheres param para brincar com o bichinho. Falar de futebol, sem dúvidas, atrai os olhares masculinos.

Por gostar tanto de homem quero conhecer todo seu universo, entendê-los. No fundo acredito que os homens são crianças crescidas, gostam de brincar de carrinho e vídeo game. A única diferença que depois de crescido a brincadeira fica cada vez mais cara, o vídeo game agora é descrito como mais complexo e o ingresso da Formula 1 vai precisar da ajuda do cartão de crédito. Mas é uma ótima maneira de nós, mulheres, exercermos o nosso lado maternal e cuidar destes maravilhosos moleques crescidos...

Sobre a Perfeição

Passei uma vida inteira procurando por uma vida perfeita. Procurei pessoas perfeitas e me decepcionei com seus erros e suas limitações; procurei por um emprego perfeito e encontrei apenas problemas e desilusões; procurei por uma cidade perfeita e apenas enxerguei os erros dos políticos na administração e as fofocas dos vizinhos; procurei um filme perfeito, uma festa perfeita, uma música perfeita...

Em local e em pessoa nenhuma encontrei uma perfeição permanente, isto me causou muita tristeza. Descobri que a perfeição só aparece em sua totalidade em duas situações: a primeira é quando olho para Deus (em sua forma que foi humana ou não) e a segunda quando abro o dicionário.

Na primeira análise isto foi triste, agonizante (e porque não dizer decepcionante?). Acreditava que, somente seria feliz se eu encontrasse a vida perfeita. Minha vontade inicial era de pedir a Deus para sair deste mundo imperfeito e ir ao encontro d`Ele, espaço fechado para os erros e frustrações, um local perfeito.

De tanto procurar, encontro o fundamento de todas as imperfeições: eu! Assim, enxergo-me como imperfeita. Chego a conclusão que a origem de todas as decepções está em mim e não no mundo e nas pessoas que estão no mundo.

Aceitar minhas próprias limitações e defeitos é o primeiro passo para aproximar-me de algo perfeito. O início de uma nova busca pela perfeição em minha vida é traçado em linhas imperfeitas. É esboçado a partir das linhas das minhas imperfeições, dos meus erros. Aceitar que o mundo (inclusive eu!) é um local limitado, abre-me os olhos para enxergar a perfeição (ou algo próximo a ela) nos pequenos detalhes. Os detalhes belos podem estar próximos da perfeição, ao contrário do todo, onde sempre encontrarei algum defeito quando a análise é completa. Estou descobrindo a necessidade de olhar a Vida com o olhar de quem ama.

Quando amei (certo homem me ensinou o que é amar), fiquei imune diante de suas imperfeições. Era como se os seus defeitos não existissem, pois apreciava apenas suas qualidades. Por algum tempo acreditei que tivesse encontrado um homem perfeito, mas com a convivência suas imperfeições tornaram-se evidentes, e ele me ensinou a aceitá-lo com suas limitações e seus erros. Aprendi a amar. E o amor é diferente da paixão (paixão tem a mesma origem da palavra patologia, pathos, que quer dizer doença, desvio, sofrimento). As vezes que apaixonei fui “cega” diante das imperfeições do ser desejado, enquanto o amor permitiu-me enxergar de modo consciente as imperfeições do outro ser e, mesmo assim, continuei amando. Descobri que é necessário aceitar as imperfeições. O amado entrou de férias em minha vida, mas seus ensinamentos práticos do bem-viver tornaram-se presença constante.

Enfim, estou descobrindo que a perfeição da vida e a alegria em viver estão nos meus olhos, no meu interior. Quanto às imperfeições, elas sempre existirão. Aprendi que não devo ignorá-las, mas aceitá-las. Elas me dão a certeza de não ser um deus ou uma teoria no papel. Se eu aprender a apreciar apenas o que é belo (os pequenos detalhes mais próximos da perfeição) aprenderei a arte de ser feliz! Amar a vida, desta maneira, admirar o belo e aceitar as limitações, acho que esta é a receita para enxergar a vida como perfeita e encontrar a tão sonhada felicidade!